H. E. Mr. Luis Rodolfo Abinader Corona, Constitutional President of the Dominican Republic, Annual Forum of the Global Coalition for Social Justice opening, 113th International Labour Conference, Geneva

Coalizão Global para a Justiça Social

“A justiça social não é um ideal etéreo, mas uma necessidade concreta”, afirma o presidente da República Dominicana, Luis Abinader

Ao discursar na sessão de abertura do Fórum anual da Coalizão Global para a Justiça Social, Luis Abinader destacou a importância da justiça social para o desenvolvimento sustentável.

13 de junho de 2025

H. E. Mr. Luis Rodolfo Abinader Corona, Constitutional President of the Dominican Republic, Annual Forum of the Global Coalition for Social Justice opening, 113th International Labour Conference, Palais des Nations, Geneva, Switzerland. 12 June 2025 © ILO
Conteúdo também disponível em: English español français

GENEBRA (Notícias da OIT) – A Coalizão Global para a Justiça Social organizou seu segundo fórum anual em 12 de junho, paralelamente à 113ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT), e reafirmou seu compromisso de impulsionar mudanças reais e melhorar vidas por meio de ações concretas.

Ao abrir o fórum, Luis Abinader, presidente da República Dominicana, destacou a necessidade urgente de justiça social no mundo do trabalho atual. "Estamos unidos pela convicção de que a justiça social não é um ideal etéreo, mas uma necessidade concreta , uma condição essencial para o desenvolvimento sustentável", disse o presidente Abinader. "E se há uma área onde essa justiça deve se enraizar, é no mundo do trabalho."

Ao falar em nome de seu governo e em sua capacidade de copresidente do Grupo de Coordenação da Coalizão, o ministro do Trabalho e Emprego do Brasil, Luiz Marinho, elogiou os esforços da Coalizão para passar dos princípios à prática.

“Em 2025, passamos da ambição compartilhada para o desenvolvimento concreto”, disse Marinho.

O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert F. Houngbo ecoou essa mensagem, destacando a rápida transformação da Coalizão em uma plataforma totalmente operacional que agora reúne mais de 370 parceiros em todo o mundo. "Isso reflete uma urgência compartilhada para promover a justiça social em um mundo em rápida transformação", afirmou.

Com base nesse reconhecimento do progresso alcançado, Houngbo enfatizou que operacionalizar a Coalizão significa transformar a ambição coletiva em resultados mensuráveis. "Estamos vendo resultados cada vez mais concretos, que refletem a visão cooperativa que impulsiona a Coalizão Global: alcançar a justiça social diz respeito a todos nós", enfatizou.

Ele enfatizou a urgência de manter o ritmo em um ano decisivo, marcado pela Segunda Cúpula sobre Desenvolvimento Social, em novembro. "Simplesmente não podemos permitir que a justiça social se torne um mero slogan", acrescentou.

O Fórum reuniu centenas de representantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores, de organizações internacionais e regionais, de  instituições financeiras e de bancos de desenvolvimento, de empresas, de organizações não governamentais internacionais e da academia.

Ao longo do dia, seis painéis de alto nível abordaram alguns dos desafios mais urgentes enfrentados pela comunidade global: a promoção de salários dignos, o avanço de uma transição justa por meio do diálogo social, o empoderamento da juventude, a conduta empresarial responsável, uma economia de direitos humanos e o uso da IA para impacto social.

Desde seu lançamento em 2023, a Coalizão Global ganhou força como uma plataforma para ação coletiva, para posicionar a justiça social não apenas como uma aspiração compartilhada, mas como um imperativo de formulação de políticas.

O Fórum também contou com intervenções importantes de líderes trabalhistas globais, incluindo Roberto Suárez Santos, secretário-geral da Organização Internacional de Empregadores (OIE), e Luc Triangle, secretário-geral da Confederação Internacional de Sindicatos (CSI).